"Um dos monumentos da consciência poética moderna." É como se refere ao poema Espacio, de Juan Ramón Jiménez, outro escritor genial, Octavio Paz, no livro O arco e a lira (Cosac Naif/Fondo de Cultura Económica). "Jiménez percebe pela primeira vez, e talvez última, o silêncio in-significante da natureza. Ou será que as palavras humanas é que não passam de ar e ruído?" (p. 100).
No link abaixo, a música essencial de Espacio (Fragmento), na voz do próprio Jiménez.
http://www.palabravirtual.com/index.php?ir=ver_voz1.php&wid=1788&t=Espacio+(Fragmento)&p=Juan+Ram%F3n+Jim%E9nez&o=Juan+Ram%F3n+Jim%E9nez
comprazer
Revista de temática e periodicidade erráticas.
27 de março de 2014
28 de fevereiro de 2014
26 de outubro de 2010
Língua materna
Segundo a Wikipédia, a expressão língua materna vem do tempo em que as mães eram as únicas a educar seus filhos na primeira infância, fazendo com que seu idioma fosse dominante e responsável pelo condicionamento do aparelho fonador da criança àquele sistema linguístico. Lengua Materna também é o nome do novo filme da diretora argentina Liliana Paolinelli (Por sus Proprios Ojos), sobre uma mãe que descobre que a filha é lésbica.
Não é um drama de armário, mas uma aventura de autoconhecimento e percepção do outro, segundo a atriz Virgina Inocenti, que interpreta Ruth, a filha lésbica, em depoimento à televisão pública da Argentina. "Inicialmente, a atitude da mãe de Ruth é se aproximar e entender a vida de sua filha, acompanhá-la, aceitá-la, mas a filha percebe isso como algo invasivo e fica muito incomodada. O filme é justamente esse processo pelo qual mãe e filha se descobrem diferentes do que se imaginavam e, de alguma maneira, terminam por se aceitarem."
Para a crítica do jornal El Clarín, "ainda que o poster promocional insinue outra coisa, Lengua Materna não é só um filme sobre 'minha-filha-é-lésbica-e-agora-o-que-eu-faço'. Com humor, tensão e elementos dramáticos, a diretora nos aproxima de um circuito que está deixando de ser invisível".
O outro filme de Liliana Paolinelli, Por sus proprios ojos, foi escolhido o melhor filme pelo júri popular do Festival de Gramado de 1989. Embora ficcional, a trajetória da jovem documentarista que acompanha mães e esposas de presidiários reflete muito da experiência da própria diretora, que registrou em documetário esse universo.
Para ver o trailer de Lengua Materna
Reportagem da TV Argentina
Blog do filme
Não é um drama de armário, mas uma aventura de autoconhecimento e percepção do outro, segundo a atriz Virgina Inocenti, que interpreta Ruth, a filha lésbica, em depoimento à televisão pública da Argentina. "Inicialmente, a atitude da mãe de Ruth é se aproximar e entender a vida de sua filha, acompanhá-la, aceitá-la, mas a filha percebe isso como algo invasivo e fica muito incomodada. O filme é justamente esse processo pelo qual mãe e filha se descobrem diferentes do que se imaginavam e, de alguma maneira, terminam por se aceitarem."
Para a crítica do jornal El Clarín, "ainda que o poster promocional insinue outra coisa, Lengua Materna não é só um filme sobre 'minha-filha-é-lésbica-e-agora-o-que-eu-faço'. Com humor, tensão e elementos dramáticos, a diretora nos aproxima de um circuito que está deixando de ser invisível".
O outro filme de Liliana Paolinelli, Por sus proprios ojos, foi escolhido o melhor filme pelo júri popular do Festival de Gramado de 1989. Embora ficcional, a trajetória da jovem documentarista que acompanha mães e esposas de presidiários reflete muito da experiência da própria diretora, que registrou em documetário esse universo.
Para ver o trailer de Lengua Materna
Reportagem da TV Argentina
Blog do filme
25 de outubro de 2010
Devagar com o andor
Ativistas e defensores dos direitos reprodutivos das mulheres fizeram um manifesto para repudiar o tratamento dado à questão do aborto na eleição presidencial de 2010, definir marcos conceituais para o debate e alertar para os riscos de retrocesso no processo de democratização. Está na rede para quem quiser assinar.
Manifesto para resgatar a dignidade do debate sobre o aborto
Manifesto para resgatar a dignidade do debate sobre o aborto
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